quarta-feira, janeiro 09, 2008

Diário de viagem parte 3

Oi Galera! Faz uns oito dias que estou aqui depois das férias e já parece uma eternidade! No trabalho estou na mesma correria de sempre, a neve caiu e mesmo com botas boas acho difícil andar na rua (sim, nasci na Finlândia, pelo menos assim os meus pais falaram (mentirosos...)!). Do frio já falei e sabem como é no meu caso. E o pior: não tenho nenhuma viagem marcada ainda! Certo, já pesquisei as possibilidades de viajar a Lisboa na páscoa, a Ceará no final de abril, ao Cabo Verde em abril ou em maio, mas estou indecisa ainda. Queria tirar férias em março, mas o trabalho atrapalha e faz esse plano impossível de ser realizado. Então vou tentar algo em abril ou em maio, depois se vê o resultado, talvez fique na Europa mesmo, quem sabe.

Ainda querem ler as histórias da Bahia? Primeiro tenho que dizer que também fui muito bem tratada em muitos lugares, tipo naquelas duas pousadas (em Arraial e Imbassaí) como também em vários restaurantes. A foto acima é do restaurante Delícias Baianas, onde - surpresa- comi uma boa moqueca e também gostei do atendimento. Outro restaurante em Arraial onde fui muito bem recebida foi o restaurante ao lado do Don Fabrizio (onde tentei ir no natal, mas estava fechado), mas não me lembro do nome... Em Salvador o Ki-Mukeka também não decepcionou! :)

Mas nas barracas de praia... Bom, primeiro um exemplo de experiência boa: Barraca do Lôro! Ainda não contei nada que tivesse a ver com o atendimento em si, então aqui vem:

A loirinha foi mais uma vez à praia. Depois de uma caminhada de manhã decidiu se sentar na barraca Zouk, para variar. Depois de meio-dia tentou pedir o cardápio, mas o gar
çom nem o trouxe. Algum tempo depois ela foi pegá-lo numa outra mesa e pediu ao garçom que lhe trouxesse uma cerveja e bolinhos de camarão. Bom, a cerveja chegou uns 30 minutos depois e a loirinha pensou que talvez demore mais um pouquinho. Começou a ponderar a estratégia de avançar quando notou que a cerveja já quase tinha acabado (e ela não bebe muito rápido, pois cerveja enche muito e faz-lhe sentir mal). Resolveu pedir outra cerveja enquanto esperava o bolinho. Quando a outra cerveja apareceu, ela perguntou ao garçom: "E o bolinho, quanto mais demora?"
"Não tem" respondeu ele
"E você não poderia ter dito isso uma hora e meia atrás, poxa!"
Ele ficou meio surdo-mudo, sem desculpas... a loirinha pagou a conta logo, sem pagar (e sem beber, claro) a outra cerveja... e continuou o seu caminho à procura de algo para comer...

Voltou a Stella Maris, à barraca mais próxima da pousada, Mirante, que é assim legal, pessoal é amigável, mas também as coisas costumam demorar, mas tudo bem, quando não tem pressa nem tempo para reclamar :)

A loira: "O Kibe, como é"
A moça: "Não tem"
A loira (sem ter sido informada o que é Kibe): "Então vou ficar com Risole de Camarão"
A mo
ça: "Também não tem"
A loira: "Tá bem... então o que é que tem hoje?"
A mo
ça: "Tem..."
E aí a loirinha conseguiu ter algo para comer, mas demorou...

O exemplo do Mirante é típico também em Portugal. Aí eles podem colocar um cardápio de "pratos do dia" fora do restaurante e quando você entra e está com vontade de comer uma certa coisa, fica sabendo que não tem nada daquilo que você imaginava! Desculpe, foi um detalhe fora do assunto, mas só para falar que não é só na Bahia, mesmo que pelo menos em Salvador costume acontecer...

Na foto: acarajé comprado na praia de Stella Maris, + cerveja gelada... na barraca Mirante.

Dicas para quem passar os dias nas barracas:

1) Fa
ça como eu tentei fazer no Zouk: peça a próxima cerveja/qualquer bebida já muito antes de terminar a que está tomando, pois sempre demora muito. 2) Não acho muito legal, mas parece ter muitos brasileiros que levam as suas bebidas e comidas à barraca. Se tiver como manter a bebida geladinha, tudo bem... e depois só compra alguma coisa da barraca para poder falar que está consumindo algo lá. O pessoal deve fazer isso para economizar, mas eu faria simplesmente para ter sempre bebida na mão!
3) Aproveite os vendedores da praia, compre acarajé, queijo na brasa, picolé, castanha de cajú, pastéis, doces... assim pode ter certeza que tem o que eles "gritam" e não demora nada.

Olhem só como os meus posts estão ficando longos demais, me desculpem! Vou deixar algo sobra essa viagem para o próximo post e depois já chega!

Beijos aos meus queridos leitores, e valeu pelos comentários nos meus últimos posts! Até...

3 comentários:

Anônimo disse...

Mas querida, esta demora é parte da cultura Baiana! Tudo demora! TUDO!

Quer ser bem atendida com rapidez? Venha a cidade de São Paulo, mas ai você não vai ter aquele por do sol maravilhoso, aquele mar lindo e aquele calor humano que até sufoca! :-)

Beijos.

Teea disse...

Sei, bem sei... mas acho que também faltou aquele calor humano ao mesmo tempo, se me deixa falar assim.
Ahh, não sei quem é você, apj, mas valeu pela visita!

Caroline Rodarte disse...

Realmente, o serviço em Salvador e na Bahia, geralmente, é péssimo. Você tem que ir já com a expectativa bem baixa, pois a mínima coisinha que eles fazem de bom, nos surpreendem.
Sobre levar comida e bebida para praia chamamos isso de "farofada" e a pessoa que faz isso de "farofeiro". Eu nunca fiz isso, acho feião! Lembro de ter feito isso nas praias do RJ, pois lá não tem barracas.
Adorei as suas dicas! Você está ficando "expert" em praias baianas.
Beijin!