domingo, setembro 27, 2009

Mulheres (in)dependentes

Mais uma coisa que (quase) me irritava (sim, hoje é um dia desses, rsrs):

Margarida Rebelo Pinto escreveu no seu blogue "Com muito prazer" que mulher (ainda) não pode ser financeiramente independente sem ser herdeira ou algo do género. Que isso??!

(O resto do mesmo post até que gostei, como gosto dos posts/livros dela...)

Eu já reclamei do mesmo, porém do ponto de vista contrário...! Quer dizer que já nem gosto de ser independente, quero alguém pagar as minhas contas! ;)

Sim, conheço várias mulheres financeiramente independentes, quase todas as minhas amigas finlandesas são! E pelo menos o meu caso não é nenhum dos mencionados (herdeira, bem divorciada etc) no blog dela...

O que aprendemos com isto: Viva as diferenças culturais :)

6 comentários:

Mônica Paz disse...

a questão das diferenças culturais foi realmente bem levantada, teea. Porém, independência devia ser meta numero 1 para uma nação q nasceu sem...

Maariah disse...

Sorry Teea mas não gosto da Margarida Rebelo Pinto. Não gosto da escrita, do que representa, do que é e do que pretende parecer que é.

Não me identifico, em nada, com a escrita dela e já tendo lido livros dela, faço-o sempre com um olhar muito crítico (reconheço que às vezes por demais).

A Margarida Rebelo Pinto, na minha opinião, não conhece a realidade da maioria das mulheres portuguesas.

No caso em questão ( e mea culpa que não li o post dela até ao fim) existem mais mulheres independentes do que ela imagina. Ou pelo menos sem medo de se virem a tornar independentes mesmo que para isso tenham de abdicar de um suposto nível de vida.

Suposto nível de vida esse que é o centro do mundo dela, e que as nulheres, que ela descreve, nunca seriam capazes de fazer.

Maariah disse...

Outra coisa: desculpa se o anterior comentário está um pouquinho agressivo, mas percebeste que não morro de amores por ela.

O que me faz lembrar que tenho andado a pensar em escrever um post que aborde algo parecido, livros e autores com os quais tenho algumas dificuldades. MRP seria a primeira.

Anônimo disse...

Teea, não leias mais essa Margarida. Ela, o Cavaco, e tantos outros(as) não existem :-))
paulo

Teea disse...

Hahaha, eu que não conheço o suficiente a política portuguesa, leio cada coisa sem saber o que é para vocês :)
Mas é verdade, gostei sempre de ler os livros dela, não posso mudar de ideias quanto a isso ;) Mas é verdade que últimamente não tenho concordado com tudo que ela escreve.

Maariah: não é preciso pedir desculpa nenhuma! Eu que sempre peço que comentem e isso quer dizer que opiniões e boas conversas são muito bem-vindas, assim foi até hoje e vai ser daqui em frente.

Mas me digam uma coisa: eu sou a única pessoa que gosta dos livros de MRP? Quanto ao blog dela, parece que quem comenta lá só critica... por isso, já antes dos seus comentários, pensei que talvez eu seja a única a gostar...

Bom, falei muito, mas foi só isso por agora.

Beijinhos e valeu pela visita,
Teea

Maariah disse...

Teea, decididamente não és a única a gostar da MRP. Ela é uma das autora que mais vende em Portugal e muita gente diz que adora os livros dela.
Confesso que estou cada vez mais tentada a escrever um post sobre isso.