sexta-feira, março 14, 2008

Pensamentos numa sexta-feira

Oi amigos!

Os meus últimos posts têm sido secos, faltam sabor de vida... é porque estou tendo uma vida calminha. As poucas festas e os encontros com amigos que tinha durante as últimas semanas, cancelei tudo. Não sempre só para cancelar, foi mais a preguiça de ficar correndo de um lugar ao outro, quero é ter o meu tempo em casa. Também não sempre estava tão bem humorada e assim é melhor ficar longe dos outros, acho (no meu caso). Parece que estou cada vez mais antisocial, só fico nesta minha solidão. Mas em casa estou bem, comprei um novo laptop (o primeiro da minha vida, acreditem?! Quem não me conhece desde sempre, nem acreditaria que sou engenheira, e comprei simplesmente por causa de vergonha de não o ter), comecei a ler o livro "A Cidade do Sol" e por acaso tenho dormido bem também. Fiquei surpresa que este laptop não aumentou o tempo passado na net, ao contrário, agora estou mais relax, até assisto tv antes de ir dormir (com laptop ao meu lado, o que antes não era possível, rs).

Tenho que voltar mais uma vez ao tema anterior... sei que não entendo nada do assunto, mas na verdade estou ficando chateada com o que está acontecendo nos aeroportos. Talvez leve tudo isso pessoalmente demais por vários motivos, e por isso não suporto. Claro que tenho medo de ser deportada de Fortaleza próxima vez que lá vou. Olhem só, sou uma mulher daquela idade, viajando sozinha ainda. Sim, terei a passagem de volta (embora não entenda que prova é essa, muitas vezes fica mais barato comprar ida e volta do que apenas ida), reservas dos hotéis por e-mail imprimidas e para mostrar (também não prova nada). Ainda terei algum dinheiro (não sei quanto exigem, mas sei mais ou menos o quanto consumo) e cartões de crédito. Mas parece que eles escolhem pessoas e depois inventam algo que não lhes agrada, tipo: "a senhora não tem reserva de ônibus de Fortaleza a Jeri"...

Então o meu caso é duma viajante bem organizada, mas não todos os viajantes são assim, nem têm que ser! Também entendo o lado do espanhol que mandaram de Fortaleza pra casa; tem muita gente que quer tirar umas boas férias de 90 dias (ou menos), ir a um lugar como Jericoacoara, procurar hospedagem barata qualquer, ficar o quanto quiser e continuar aonde tem vontade de ir. Isso é completamente normal especialmente entre os jovens (eu já passei essa idade, mas se fosse mais jovem e com alguma grana, também gostaria de "mochilar", agora já prefiro algum conforto) e se proibem essas aventuras, o mundo vai perder muitas experiências mais do que preciosas.

Por outro lado, estou preocupada com os imigrantes ilegais aí na Península Ibérica, mas dúvido que essa "querra" nos aeroportos resolva isso, ou sei lá... também não resolverá os problemas do Brasil, se falarmos da prostituição etc. Então concordo com algum controle nos aeroportos, sim, mas deixem as pessoas viajar e curtir a vida, e tentem resolver esses problemas de outro jeito, pode ser?

Estou super feliz porque a minha próxima viagem vai ser na Europa, estou ficando com menos vontade de viajar ao Brasil agora e já me vejo voltando no mesmo avião de Fortaleza a Lisboa... Se for assim, ficarei em Lisboa à vontade :) Pois não é bem assim, se não pudesse mais viajar (ao Brasil), perderia a maior paixão e sentido da minha vida e depois eu já não seria mais responsável pelas conseguências.

Já falei demais... vou terminar este post com uns links:

Rihanna - Shut Up and Drive

Rihanna - Don't Stop The Music

PS. Rihanna está em Helsinque hoje.

3 comentários:

Caroline Rodarte disse...

Teea,
Essa história com a Espanha, só aconteceu porque os espanhóis fizeram primeiro. Se eles não tivessem feito isso, o Brasil não estaria pegando no pé dos espanhóis. Pense no seguinte: por que o Brasil tem que suportar isso?
Vale lembrar que na maioria dos países na Europa os brasileiros que tem ser o turista perfeito (com grana, reserva, passagens de volta, etc) desde muito tempo.
Sobre vc ficar com medo de ir ao Brasil, acho que é besteira sua, você é finlandesa, tem passagem de volta, tem hotel, tem grana, ou seja, tudo que um turista deve ter quando vai para outro país em um curto período. E fique tranquila, isso não tem nada a ver com a Finlândia.
Como eu falei no outro comentário, isso tem a ver com a política de reciprocidade diplomática, infelizmente, não dá para resolver isso de outro jeito. Se um país X fizer algo para a Finlândia, a Finlândia terá todo o direito de fazer igual, não é assim?
Então por que agora culpar o Brasil?
Cá - indignada

Teea disse...

Não é para culpar nenhum lado, só queria que pelo menos eles dariam um exemplo melhor. Quanto a "besteira minha", refiro às conversas lidas, onde se fala muitas vezes não só da Espanha, mas da Europa e do primeiro mundo. E também é o meu jeito de escrever, não sempre vale a pena levar tão a sério e literalmente tudo que falo ;) Talvez seja o problema de me expressar mal em português, assim não é sempre possível entender o que tá escrito aí entre as linhas, e meu sentido de humor estranho ninquém entende...

Nem tô dizendo que seria fácil resolver esses problemas, só não sei se o que está acontecendo vai ter um bom resultado. Depois se vê!

Estou preocupada com o tratamento e com os direitos de um indivíduo (e com a liberdade de mochilar, como falei), o que com certeza é um problema maior no aeroporto de Barajas e não (ainda) no Brasil. Então se quiser que eu culpar alguém, concordo com vc e falo que foi em Madrid onde começou (pois na verdade o mesmo acontece nos outros aeroportos europeus também...)

Caroline Rodarte disse...

Acho que quando eu escrevi estava um pouco chateada, sim, mas depois de 5 min, já tinha passado. :-)
Desculpa se fui grossa.
Beijo,